Profissão Dentista No Brasil

Profissão Dentista No Brasil

Próximo ao final do século, surgiu uma inovação, a dos dentes em porcelana. O que é consenso na ciência é que a odontologia foi criada a partir da necessidade dos povos antigos de acabar com as dores de dentes, provocadas por bactérias e infecções. Historiadores já encontraram evidências de que ferramentas primitivas de cuidados com os dentes existiram em diversas partes do mundo, como no Egito, na Grécia, na Mesopotâmia e na China. Por desconhecerem a ideia de bactérias, muitas dessas civilizações acreditavam que eram vermes os responsáveis pelos problemas nos dentes.

Pelo evidente incremento nas demandas perícias dos últimos anos, a Odontologia Legal obteve maior notoriedade, destacando-se no âmbito policial e acadêmico. Consequentemente, a busca pelos conhecimentos que residem nesta especialidade foi incentivada, promovendo um acréscimo no número de profissionais que nela atuam. Cabe aos que militam nesta ciência o rastreamento das informações que permeiam o seu passado e a perpetuação destas às demais gerações que pela Odontologia Legal se dedicam. O presente trabalho fornece subsídio literário para alicerçar a história da Odontologia Legal no Brasil, salientando sua origem enquanto técnica e ciência. A Odontologia praticada no século XVI, a partir da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500, restringia-se quase que só as extrações dentárias. As técnicas eram rudimentares, o instrumental inadequado e não havia nenhuma forma de higiene. Os médicos (físicos) e cirurgiões, diante tanta crueldade, evitavam esta tarefa, alegando os riscos para o paciente de hemorragias e inevitáveis infecções.

Grupo De Professores De Biossegurança Em Odontologia

Até 1884, quando surgiram faculdades de Odontologia no Rio de Janeiro e na Bahia, os cuidados com os dentes dos brasileiros eram bastante precários. Assim como na Europa medieval, quem dava conta do recado por aqui eram os cirurgiões-barbeiros.

Pelo que tudo indica, a odontologia cosmética não é novidade nos dias atuais. Ao examinar 22 crânios encontrados em quatro cemitérios suecos, Caroline Arcini, do Conselho do Patrimônio Nacional da Suécia, descobriu que eles já faziam sulcos em seus dentes superiores, talvez com ferramentas de pedra ou ferro. A localização e uniformidade das marcas sugerem que os vikings não causavam dano ao limar os dentes. Provavelmente essas fendas eram coloridas com graxas e carvão e representavam uma determinada profissão, ou foram marcas de honra para os guerreiros. Apolônia se tornou um santa mártir e foi adorada como santa protetora das dores de dente e considerada como a padroeira dos dentistas. Como a placa bacteriana é responsável pela instalação da cárie e doença periodontal, torna-as imperioso conhecer os métodos de controle dela, promovendo-se prevenção dessas doenças. É muito importante que as pessoas leigas conheçam como essas doenças se instalam e evoluem, para que sintam-se motivadas a controlá-las.

história da odontologia

Em 1540, o rei Henrique VIII, da Inglaterra, publicou um estatuto para a Real Comunidade dos Cirurgiões-Barbeiros, delimitando as áreas de atuação dos barbeiros e dos médicos. Até o século 18, a maior parte dos barbeiros seguiu oferecendo serviços dentários aos seus clientes. E a odontologia continuou sendo exercida de forma um tanto mambembe, por profissionais muitas vezes inaptos. Alguns, por exemplo, costumavam armar tendas em mercados e feiras livres – assistir às manipulações bucais feitas pelos barbeiros era uma das diversões preferidas dos passantes.

As cadeiras também foram evoluindo, a princípio fixas e feitas em madeira, depois produzidas em metal e mais confortáveis. Em seguida, as alavancas vieram para substituir as manivelas e incorporaram-se as bandejas de instrumentos. Entretanto, a iluminação era natural, provinda das janelas para as quais ficavam voltadas as cadeiras. Além disso, foi descoberta uma mandíbula com vestígios de procedimentos cirúrgicos, quase 3000 anos antes da era cristã. A medicação pós extração era feita através de ervas medicinais que eram fornecidas ao paciente. Normalmente o dentista possuía em seu consultório, vários vasos com diferentes tipos de ervas para esse fim, ao qual removia algumas folhas, que eram dadas ao paciente, para utilização em forma de chá ou como colutório. Pelos decretos 8850 e 8851 de 13 de janeiro de 1883, o cirurgião-dentista Thomas Gomes dos Santos Filho presta provas em concurso realizado em 22 de maio de 1883 e é aprovado em primeiro lugar como preparador.

Americano, é considerado o inventor da anestesia por ter sido o primeiro a usar o óxido nitroso (ou gás hilariante) para eliminar as dores de um paciente em um procedimento odontológico. Em seu livro Inventorium, ele analisou a anatomia dos dentes e elaborou uma longa relação das doenças de que eles são vítimas. O francês foi um dos mais importantes nomes da cirurgia medieval. Após a controvertida invenção da anestesia, os dentistas ainda ajudaram muito no avanço das ciências da saúde – aperfeiçoando a radiografia, por exemplo. Mas nem por isso os pacientes sorriem de gratidão quando pensam nos tratamentos odontológicos. Se você também treme só de pensar no barulho infernal do motorzinho, pelo menos agora já sabe que, antes, tudo era ainda pior.

Saúde Coletiva E Atenção Primária À Saúde

Arqueólogos egípcios descobriram as primeiras três tumbas de dentistas que datam da época faraônica em uma localidade cerca de 25 quilômetros lente de porcelana ao sudoeste do Cairo. Somente em 09 de novembro de 1629 houve, através da Carta Régia, os exames aos cirurgiões e barbeiros.

Na luta para lhe extrair um dente do siso, o dentista apoia os cotovelos no peito do paciente. O sangue jorra até que, enfim, o dente sai na ponta do alicate – o temido boticão. Mas pode também ter acontecido agora há pouco, em um consultório perto da sua casa. “O cirurgião deve agarrar firmemente a cabeça do paciente entre seus joelhos e aplicar um boticão robusto, extraindo o molar verticalmente, para que não se quebre”, escreveu Albucassis, cirurgião árabe do século 5. É lógico que hoje contamos com novas tecnologias – a começar pela anestesia –, mas o método e os instrumentos para esse tipo de intervenção não mudaram tanto assim. Deve ser por isso que, quando se fala em dentista, muita gente sente um certo incômodo (para não dizer pânico).

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