Nos tempos de maior exaltação na campanha republicana, surgem dezenas de jornais (que não passam de 4 páginas cada) efêmeros, sem durar mais que alguns meses. A imprensa, contudo, não se desenvolveu rapidamente, encontrando-se limitada basicamente à dos estabelecimentos de governo (como a já citada Imprensa Nacional), ou à dos jornais.
Os jornais que sobreviveram por longo período são o Diário de Pernambuco e, no Rio de Janeiro, o Jornal do Commercio. A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente Dom João. As máquinas impressoras, inglesas, haviam sido trazidas em meio à fuga da família real de Lisboa, em 1807, por António de Araújo e Azevedo, conde da Barca.
O meio impresso pode ser veiculado em veículos de comunicação, como jornais; revistas; listas telefônicas; tabloides; informativos; anuários; etc., ou em peças avulsas, como folhetos; mala-diretas; folders; flyers; panfletos; cartazes; encartes; etc. Também conhecida como mídia offline, à mídia impressa é um meio de comunicação, o qual se refere particularmente aos materiais, de caráter publicitário ou jornalístico, que são impressos em gráficas, birôs de impressão, ou em locais específicos.
Uma delas é que todo império chega ao seu fim, e é isso justamente o que está acontecendo com a mídia impressa grafica ribeirão preto (e por consequência, a mídia televisiva). O caráter descentralizado e dinâmico das mídias digitais que, considerando as proporções, pode ser comparado com a dinamicidade dos libelos e pequenos impressos dos séculos XVI e XVII estão se sobrepondo a mídia institucionalizada. A capacidade de circulação de informação está intimamente relacionada com a tecnologia e acessibilidade. É com a invenção da imprensa de Gutemberg, durante o renascimento no século XV que a comunicação impressa ganharia um grande desenvolvimento e força, mas que ainda demoraria alguns séculos para melhor se desenvolver.
O quarto veículo mais confiável são as revistas; o quinto, os sites; o sexto, as redes sociais e, por último, os blogs. De fato, os jornais de partidos, ou espontaneamente criados e mantidos por militantes, carecem de organização institucional e de profissionalismo jornalístico.
A imprensa negra surgiu ainda no século XIX, quando foram fundados alguns jornais no Rio de Janeiro, todos em 1833, voltados especificamente para a denúncia do racismo e da desigualdade social. Todos tiveram vida curta, e novos periódicos só começaram a ser criados no fim do século.
A imprensa negra tem sido, desde sua origem, uma das expressões mais importantes e combativas do movimento negro brasileiro. Para a seleção dos 17 veículos de mídia impressa que compõem a pesquisa, utilizamos os dados de tiragem auditados pelo IVC – Instituto Verificador de Comunicação, ao longo do ano de 2016. Há um número maior de veículos impressos do que de outras mídias no MOM-Brasil porque a concentração da audiência por veículo é menor neste segmento, sobressaindo jornais regionais de grande importância. Entre os veículos listados pelo IVC, consideramos jornais diários de circulação paga de abrangência nacional, jornais que pautam o debate nacionalmente e jornais regionais de grande circulação.
Na sua maioria, nascidos por causa da moda vestuário, os veículos dirigidos ao público feminino se impregnam da febre do novo. Consequentemente, com ela passam a contaminar todos os conteúdos publicados. Não precisam obrigatoriamente ser fatos novos, podendo ser notícias novas sobre fatos antigos. Em outras palavras, visando ser sempre atual, ela explora o fato novo. Além disso, precisa ter uma relação concreta com os acontecimentos.
Últimas Notícias
Com ela, pode-se estabelecer uma relação de companheirismo que, muitas vezes, vira objeto de coleção. Nesse sentido, a sua história passa também a ser parte da história de quem a lê. Paira sobre ela o fetiche de posse, porque, em geral, ela contém “segredos ou informações não datadas de mim”, que poderão ser úteis um dia.
A revista dorme no mesmo quarto, vai junto ao banheiro, à escola, e viaja junto com a leitora no transporte coletivo. Uma revista se tem, se lê, se coleciona ou se joga fora, mas jamais se empresta. Antes de nada mais, qualquer estudo sobre mídia deve partir da consideração da importância dos seus vários veículos.
O primeiro despacho transatlântico por telégrafo, por exemplo, foi enviado pela AP em 1858. A comunicação por telégrafo liga o Brasil à Europa a partir de 1874; começam a chegar ao país despachos de agências internacionais. 28Em 12 de dezembro de 1972, a norte-americana Sintex-Laboran Farmacêutica S/A incorporou o Instituto Pinheiros.
Segundo Ribeiro 2001, (p. 626), esta companhia farmacêutica “foi uma das que mais resistiu, sendo uma das últimas empresas nacionais a ser vendida para o capital estrangeiro”. Em 1976, iniciou-se ação movida contra a União e contra os laboratórios responsáveis pela produção e comercialização da droga no país. No mês de abril, os periódicos cariocas continuaram a noticiar o evento talidomida e o foco das matérias dizia respeito à retirada da droga do mercado.
O videotape foi inventado em 1951, mas só começou a ser usado em larga escala a partir dos anos 1970. A primeira transmissão de rádio transatlântica foi feita em 1903, por Marconi.
A Mídia Impressa
Já na segunda Guerra Mundial os jornais disputavam o público com as televisões e rádios. Com isso, os jornais se posicionaram de uma forma empresarial, onde campanhas publicitárias ganharam seu espaço e passaram a ter destaque. À medida que o jornal instigava seus leitores a pensar, a estimular seu senso crítico e a debater sobre a política vigente, a imprensa era vista por autoridades do Estado como prejudicial ao seu governo.
A origem do jornal se deu em solos ingleses, franceses, alemães e, mais tardiamente, em terreno norte-americano. Naturalmente, o crescimento do impresso periódico ocorreu de forma distinta, em cada nação. Contudo, o jornalismo em geral sofria rígidos controles do governo, o qual impunha leis severas para o seu funcionamento. Era a censura que começava a travar o pleno progresso dos impressos.