Dependência Química: O Que é, Como Reconhecer e Tratar?

Dependência Química: O Que é, Como Reconhecer e Tratar?

Neste caso, a psicoterapia é indicada para tratamentos de dependentes químicos cuja atuação multidisciplinar gera um acompanhamento profissional adequado ao indivíduo e à família. Como dito antes, problemas de stress e transtornos são grandes catalisadores para o desenvolvimento da doença. Por falta de conhecimento, as empresas, ao invés de tratarem do assunto com procedimentos de cuidados com a saúde da pessoa, emitem decisões e preceitos que fogem das questões de prevenção e tratamento da dependência química. O tratamento que exige mais cuidado é a fase de desintoxicação, realizada com assistência médica durante todo o período.

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Em alguns casos, a internação em hospital ou clínicas especializadas é necessária. A abstinência surge depois que o uso da substância é interrompido abruptamente ou diminui. Ela é um conjunto de sintomas físicos e psicológicos que ocorrem quando uma pessoa para de usar a substância da qual estava dependente. Esses sintomas variam conforme o tipo, a quantidade e o tempo de uso.

Sintomas

Muitas pessoas acreditam que a doença não passa de um mero vício ou falta de caráter, o que não é verdade. A dependência química, além de doença, também é caracterizada como um tipo de transtorno mental. Isso porque o uso excessivo e descontrolado de drogas acaba por alterar a percepção do dependente químico, que muitas vezes não tem consciência da sua situação. Como tratamento para a dependência química e tratamento para dependentes químicos, temos as comunidades terapêuticas que é uma importante forma de ajuda para dependência química e de terapia para dependentes químicos.

ª Parte – Tratamento para dependentes químicos

A dependência química se caracteriza pelo abuso de álcool, maconha, cocaína, crack ou outras substâncias entorpecentes. Esse tipo de doença afeta todos os aspectos da vida de um indivíduo e pode ser causado por múltiplos fatores genéticos, ambientais, sociais, familiares e individuais. A facilidade de acesso às drogas aumenta a incidência desse transtorno no mundo, tornando o tratamento e prevenção da dependência química um assunto de saúde pública. Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, a dependência química é considerada uma doença crônica, que pode ser tratada. A pessoa dependente geralmente apresenta mudanças progressivas de comportamento, que fazem o organismo se adaptar à droga. Por conta disso, a dependência química também é caracterizada como um transtorno mental relacionado ao uso de substâncias.

Novas responsabilidades surgem e maiores expectativas começam a ser depositadas sobre o adolescente. Logo, a família não é mais a maior referência para ela e os amigos passam a ser mais importantes na formação da sua imagem. A forma de uso mais comum na nicotina se dá pelo fumo da substância. Somente na América do Sul, o número aumentou de menos de 2 milhões para 2,25 milhões​. Ainda, a ONU afirma que o crescimento do uso da droga no Brasil foi o principal fator para a elevação da taxa do consumo no região.

É válido lembrar que, em muitos casos, o dependente pode negar a sua condição e, até mesmo, recusar qualquer tipo de tratamento. Mais uma vez, os profissionais capacitados vão saber como agir e ajudar essas pessoas e suas famílias, conduzindo cada caso da melhor forma, de acordo com cada realidade. Já as pessoas que têm ou já tiveram algum familiar próximo com histórico de dependência química também fazem parte dos grupos de risco.

O que a dependência química gera?

Como acontece com outras drogas, o nível de dopamina no cérebro também aumenta com o seu consumo, o que pode levar a pessoa a aumentar a dose cada vez mais, desencadeando o alcoolismo. Os fatores de risco são aqueles que aumentam a exposição das pessoas ao uso de drogas, como a insegurança, a insatisfação com a vida, os sintomas depressivos, a curiosidade e a busca incessante pelo prazer. Além disso, a tolerância em relação a uma droga e a ocorrência de síndromes de abstinência também se incluem dentro dos aspectos biológicos de uma pessoa. Esses são os fatores mais importantes que podem influenciar o desenvolvimento de uma dependência química. Em 1964, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que o uso abusivo de substâncias lícitas e ilícitas se caracteriza como uma dependência e não como um vício ou habituação.

Até mesmo características hereditárias, aquelas que são transmitidas dos pais para os filhos, podem influenciar no desenvolvimento de uma dependência química. A genética diz respeito sobre como um organismo metaboliza o uso de uma determinada substância e o potencial dela causar uma dependência no futuro. Existem variados tratamentos para dependência química e escolher o que mais se adapta ao paciente vai depender tanto de seu padrão de consumo quanto de suas características psicossociais e pessoais. Mas, felizmente, existe ajuda para dependência química e manutenção, justamente por se tratar de uma doença do comportamento. Sabemos de relatos seriíssimos de pessoas que chegam a amarrar seu dependente em condição de dependência química, o mantendo em cárcere privado para que o mesmo não saia em busca das drogas.

A pessoa pode até mesmo acabar perdendo a capacidade de sentir prazer com outras atividades, o que recebe o nome de “síndrome amotivacional”. O termo “uso recreativo” significa que as pessoas utilizam a droga por prazer e não pelos seus possíveis efeitos terapêuticos. Estima-se que 275 milhões de pessoas tenham usado uma droga ilícita pelo menos uma vez em 2016. Embora o uso ocasional de drogas não seja motivo de alarde, a verdade é que o uso recreativo, quando demasiado, pode ter consequências devastadoras na vida de uma pessoa. Em segundo lugar, reconhecendo o problema, a pessoa deverá ser indicada para o profissional da saúde, psicólogo, médico do trabalho ou assistente social. Uma informação importante, por exemplo, é que a dependência química normalmente não é provocada pela droga em si.

Encaminha-se então o paciente para o melhor tratamento para dependentes químicos. Isso quando o médico percebe que é necessária uma internação para que o paciente consiga se reorganizar na sobriedade e retornar ao convívio social. A partir do momento em que se busca a ajuda necessária, tem-se o conhecimento de que se trata a doença da dependência química. Uma doença que atinge o sistema nervoso central, fazendo que o dependente perca a noção o que faz na sobriedade. Determinadas características ou situações podem aumentar ou diminuir a probabilidade de surgimento e/ou agravamento de problemas com o álcool e outras drogas. Quando o paciente é diagnosticado, é importante que além do tratamento para a dependência química, o indivíduo também tenha acompanhamento clínico para garantir a melhora de sua saúde como um todo.

Contudo, ao falar de dependência química, geralmente se fala sobre substâncias de uso recreativo, como álcool, tabaco, maconha, cocaína, crack, entre outras. Buscar a ajuda de um psicólogo é essencial para quem tem problemas de abuso de substância é o apoio tanto da família quanto de profissionais. Um psicólogo capacitado pode fazer o aconselhamento apropriado, através do processo terapêutico, tanto do usuário quanto da família durante o processo de recuperação. Além disso, não é incomum que pessoas que perdem clínica de recuperação o controle do uso de substâncias químicas coloquem a si mesmas e aos outros em situações de risco, como ocorre ao dirigir sob efeito delas. Ocorre quando o usuário permanece sem o uso da droga, o que causa alterações bruscas de humor, além de irritabilidade e outros sintomas físicos, como tremores, náusea, palpitação e alucinação. Os riscos da abstinência são grandes e podem levar à morte, por arritmia, desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão arterial muito elevada.