efluentes industriais

Coprocessamento de Resíduos

Com o coprocessamento de resíduos industriais, ocorre a diminuição da disposição dos resíduos sólidos em aterros sanitários, aumentando consequentemente a vida útil dos aterros.

Assim, esses materiais não causam os mesmos danos que poderiam causar quando descartados em locais impróprios. Resolução CONSEMA n° 002/2000- dispõe sobre o coprocessamento de resíduos em fornos de clínquer.

Por esses motivos é preciso redobrar a atenção no processo – e a empresa precisa dar todas as condições de segurança e organizar palestras a respeito.

Estudo alerta para a possibilidade de contaminações de cimentos nacionais ou importados, provenientes das rotas de fabricação, muitas vezes desconhecidas, onde os combustíveis alternativos, como os pneus inservíveis, podem ser fontes permanentes não declaradas de contaminações ambientais e do próprio cimento produzido.

Por mais que a destinação em aterros especializados seja uma opção legalmente aceita, a destinação ao coprocessamento é uma destinação mais nobre.

Coprocessamento de Resíduos

Custos De Obra

As empresas podem lucrar com venda de resíduos ou com a compra de matéria prima/combustível com baixo custo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) trouxe uma responsabilidade compartilhada sobre a destinação e disposição final dos resíduos sólidos.

E esta é uma prática totalmente segura para o ambiente e para os trabalhadores da empresa, e para a comunidade em geral. Os pneus, por exemplo, também têm sido utilizados como alternativa ao coque de petróleo – combustível tradicionalmente usado na produção do cimento.

Por essa razão, cada vez mais cimenteiras têm adotado o uso desse material em suas unidades, já que a queima deste material contribui para a preservação do meio ambiente e ainda colabora com as práticas de saneamento básico, evitando doenças. Os resíduos (tocos, cascas, sujeira, etc.) da indústria de papel são recepcionados em uma moega e passam por um processo de separação das pedras e metais.

A fornalha, especialmente projetada para queimar os resíduos, gera a energia em forma de calor para o secador de biomassa.

Por meio do coprocessamento, a Estre garante, ainda, a total descaracterização de produtos inservíveis no mercado, impossibilitando que sejam reutilizados e assegurando a marca de seus clientes.

É também uma alternativa bastante competitiva em comparação com a disposição dos resíduos em aterros e incineração, caracterizando-se, ao contrário desses, pelo consumo de grandes volumes de resíduos sem geração de novos passivos ambientais.

O poder público passou a ser responsabilizado pela destinação do resíduo doméstico, enquanto cada um dos gerados de resíduos passaram a ser responsáveis para adequado tratamento, disposição ou destinação final de seus resíduos. A utilização de resíduos, para a combustão dos fornos, não altera em nada a qualidade do cimento produzido.

Na nova versão ISO 14001, houve a ampliação dos controles e influência da organização desde o desenvolvimento e fabricação do produto utilizado até o tratamento, disposição ou destinação final. Sistema de gestão ambiental é utilizado por empresas que buscam gerenciar suas responsabilidades ambientais de maneira sistemática.

Sistema De Secagem E Processamento De Resíduos

O coprocessamento é a destinação adequada e sustentável de resíduos e de passivos ambientais em fornos de cimento.

Proporciona um custo menor de produção, já que introduz como combustível e/ou matéria-prima resíduos provenientes de diversos segmentos industriais, substituindo combustíveis convencionais requeridos. Assim, nesse processo, é possível lucrar com resíduos e rejeitos que seriam descartados em aterros.

Geralmente, ambas as classes são tratadas em fornos de clínquer, devido às características do processo, tais como a longa duração e as altas temperaturas alcançadas, que garantem a destruição dos resíduos e permitem que alguns metais pesados se incorporem à estrutura do clínquer, não sendo emitidos para a atmosfera.

Passa a ser uma solução definitiva para alguns resíduos; uma vez que no processo eles são destruídos por completo e/ou incorporados como matéria-prima na fabricação do cimento, sem geração de escórias e/ou cinzas.

Nesse contexto, a técnica de coprocessamento surge como uma solução definitiva para a destinação de diferentes tipos de rejeitos, oferecendo uma destinação útil e adequada a esses materiais quando não existe alternativa de reciclagem ou reaproveitamento.

Em alguns casos, quando a condição de mercado não é favorável à reciclagem e à reutilização de determinados resíduos sólidos, eles também podem ser encaminhados para o processo de coprocessamento (como é o caso dos pneus).

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas HTML tags e atributos:

<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>