Brasil A influência dos valores humanos no compromisso religioso

Brasil A influência dos valores humanos no compromisso religioso

Nos últimos tempos, a sociedade brasileira, imersa em denúncias de corrupção e acuada pela incompetência generalizada da gestão do Poder Público, vem ancorando seu desencanto na falsa segurança do moralismo. Falsa segurança porque o moralismo – diferente da ética – funda-se em interesses momentâneos de alianças espúrias. O moralismo censura obras de arte, persegue confissões divergentes, reprime opiniões contrárias, e, pior, mata homens e mulheres.

Para isso, assinala que o fim último da educação é a formação da cidadania, incorpora nas finalidades da educação básica, princípios e valores fundamentais que dão um tratamento novo e transversal ao currículo escolar. Para que a educação em valores se realize, há, pois, necessidade de orações ser considerada no plano de ensino do professor, de logo, como objetivo geral da disciplina, em nível de transversalidade. Para que a prática de valores seja uma realidade, o educador terá que se organizar, didaticamente, para a instrução de valores, dentro e fora da sala de aula.

Escola com valores cristãos: vantagens de escolher essa instituição

Para definirmos o que é uma religião, precisamos antes entender que não podemos partir de noções individuais, predefinidas e tendenciosas sobre a forma como se constrói a crença de um grupo. Assim sendo, não podemos tomar as características do cristianismo, por exemplo, como ponto de comparação sobre o que é ou o que não é uma religião. Nossos valores serão sempre renovados com o contato religioso, quando se adere a uma religião não pode ser uma decisão precipitada, mas uma convicção a ser seguida, uma vez que as maiores de todas as religiões (Judaísmo) se solidificam baseados no valor da dignidade humana! Assim devemos conduzir nossa vida respeitando em primeiro lugar nossa vida e fazer dela um testemunho vivo da presença do sagrado. O Fenômeno Religioso, necessidade de um ser superior, a religião e a crença, nossos valores e o contato religioso, as religiões baseadas na dignidade humana.

Diante do exposto, podemos afirmar que a religião e a espiritualidade estão presentes de uma forma ou de outra no contexto organizacional. Além disso, elas continuam a exercer uma função importante na sociedade contemporânea, embora em novas bases, ligadas ao processo de secularização, de hegemonia explicativa da ciência e de sua racionalidade. De qualquer forma, as relações entre religião e espiritualidade no contexto do trabalho ainda são uma temática que demanda outras investigações e reflexões. A espiritualidade no trabalho refere-se, segundo King , à valorização de um axioma que impulsiona a experiência de transcendência do trabalho e, como resultado, faz o trabalhador sentir-se conectado com os colegas, com a empresa, com a sociedade e até mesmo com o transcendente.

Quais são os valores da religião?

A liberdade religiosa como direito à transcendência

Várias, críticas, portanto, foram feitas ao presente artigo, dentre elas de ferir a Constituição Brasileira e de estar em conflito com o artigo 33 da LDB, o qual vedava o proselitismo. § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso . O que podemos destacar sobre as considerações de Aranha , Borges e de Toscano é que a educação não esteve somente relacionada à religiosidade, mas por muito tempo fora apenas um privilégio da classe sacerdotal dos diferentes tipos de religiões e culturas, como também a religiosidade intervinha em toda esfera das sociedades primitivas.

Inclusive, essa aproximação com famílias que praticam outras crenças ou religiões é totalmente compreensível. Todos os alunos devem ter a oportunidade de expressar a própria fé, já que o diálogo e o respeito à diversidade são pautas prioritárias na educação religiosa. Por fim, leve em consideração o ensino religioso e os valores morais ensinados pelo colégio. É importante buscar instituições que se preocupem com a diversidade, respeitando completamente os mais variados tipos de pessoas.

Para Rampazzo o cristianismo não é uma doutrina, uma teoria, uma filosofia de mundo ou de vida, o “cristianismo é uma pessoa”, que é o início e o fim de todas as coisas para os seus seguidores, é o próprio Jesus. Sem ele, nenhum dos valores cristãos faria sentido, ele é a porta de entrada para a salvação e redenção da humanidade, ser cristão, desde modo, requer a aceitação de Jesus na própria vida do indivíduo. Em termos gerais, a educação cristã não rejeita os alvos comumente defendidos pela perspectiva secular sobre educação. Ela aceita aqueles valores que refletem a nobreza da atividade educacional e acrescenta a eles uma perspectiva mais holística do ser humano e do universo ao seu redor, pois busca interpretá-los à luz dos princípios do Criador, revelados nas Escrituras Sagradas. Neste sentido, a educação cristã parece combinar com as dimensões descritivas da educação secular e com as dimensões normativas fundamentais a uma cosmovisão cristã.

No caso do seminário, o professor pode organizar um evento para que a turma apresente seus trabalhos para toda a comunidade escolar. Vale ressaltar que esse trabalho com ênfase na fé professada pela escola não tem a obrigatoriedade de participação dos estudantes, embora o convite seja extensivo a todos os alunos e suas famílias. Diante de tantas distrações mundanas, em que valores de consumo desenfreado e apelos de culto à imagem são cada vez mais constantes, o resgate de valores humanos é indispensável à idealização de uma sociedade mais justa e igualitária. Em tempo, devemos recordar que o Brasil é um país pluricultural e plurirreligioso, o que invalida qualquer tentativa de unidade de pensamento teológico ― algo previsto no próprio artigo 33, como citamos acima. Como a escola, de certa forma, é uma extensão da casa, é sua missão fortalecer todas as dimensões do aluno, incluindo os aspectos que serão fundamentais para a constituição de bons cidadãos e comprometidos com seu espaço de convivência e com o mundo em geral.

9 As discussões sobre tais características do cristianismo serão apresentadas no próximo capítulo que trata do processo histórico estabelecido entre cristianismo e educação. Toda atividade voltada para a solução de problemas; como atividade de busca, indagação, investigação, inquirição da realidade, é a atividade que nos vai permitir no âmbito da ciência, elaborar um conhecimento, ou um conjunto de conhecimentos, que nos auxiliem na compreensão dessa realidade e nos oriente em nossas ações. No entanto, essa visão científica, que preza meramente a objetividade, tem sido rompida abrindo espaço para um conceito de racionalidade, onde as emoções e os sentimentos sejam considerados no seu papel funcional do raciocínio humano. Na educação, ao assumir a importância da afetividade, estaremos, com maior amplitude, trabalhando para formação integral do ser humano (ARAÚJO, 2003). Segundo Bock et al. (1999, p. 121) a motivação é o “processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação”.

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