Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres – são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese. Assim, embora tenham origem na água, existem espécies vegetais em praticamente todos os habitats do mundo, desde que haja água e luz solar . Mesmo em desertos quentes (como o Saara) e desertos congelados (como a Antártica), espécies de plantas adaptadas a condições climáticas adversas podem ser encontradas. Além dos animais, as flores podem ser polinizadas pelo vento e pela água.
Exemplo, o pé de batata doce pode se desenvolver a partir do seu caule. O reino das plantas é constituído de organismos pluricelulares, eucariontes, autótrofos fotossintetizantes. As plantas cobrem boa parte dos ambientes terrestres do planeta. Mas na realidade existem vários tipos de planta e elas ocupam os mais diversos ambientes. A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.
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Então, para que a fertilização aconteça, é preciso que ambos os gametas encontrem-se para formar o zigoto, a primeira célula de um novo organismo. Após a primeira divisão, ele passa a ser chamado de embrião. Comece a observar o processo de germinação e o crescimento da nova planta. Você poderá observar a cada dia a evolução e anotar a sua experiência. É necessário definir outros critérios que possibilitem a classificação das plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o reino.
A flor e os polinizadores
O mais interessante é que as sementes possuem uma membrana protetora que as tornam indigeríveis. Das cerca de 350 mil espécies de plantas conhecidas ao redor do mundo, 250 mil são angiospermas, o grupo mais variado do reino Plantae. A germinação é o meio pelo qual a planta se reproduz, ou seja, é o início de uma nova planta a partir da semente. Durante a germinação, o caule se forma para cima e se desenvolve formando as folhas que produzem o alimento para a planta. As plantas precisam de alimentos assim como os seres humanos.
Partes de uma planta
Este cuidado não é necessário no caso das flores silvestres (que se desenvolvem nas florestas), pois estas são possuem a capacidade de se desenvolver de acordo com o solo e clima de cada região. Neste caso, o ovário transforma-se em frutos, enquanto os óvulos viram sementes. Muitas plantas são unissexuadas, ou seja, possuem o aparelho reprodutor masculino (androceu), ou feminino (gineceu).
A flor é formada por cálice, corola, androceu (estames, órgãos reprodutores masculinos de uma flor) e gineceu (órgãos reprodutores femininos de uma flor). A cada ano, as plantas convertem cerca de 100 bilhões de toneladas de carbono por meio da fotossíntese, devolvendo o oxigênio de que os seres vivos precisam para respirar no ar. As plantas produzem seus próprios açúcares ou amidos, ou seja, seus próprios carboidratos necessários para crescer e se manter, a partir da transformação da matéria inorgânica . Essa é sua principal atividade metabólica e é chamada de fotossíntese.
Dentre os vegetais polinizados por esses animais, podemos citar os lírios e as magnólias. As flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Frutas contêm sementes e se desenvolvem a partir dos ovários de plantas floridas . Dentro do ovário, a semente produz hormônios que fazem com que as células da parede do ovário se multipliquem, expandam e engrossem. A função das sépalas é proteger a flor quando ainda está em botão (fase inicial do desenvolvimento), ou no momento em que se fecha, à noite. As pétalas coloridas têm o papel de atrair os insetos para polinizar a flor, ou seja, trazer o pólen de outra flor da mesma espécie, depositando-o no estigma.
Uma estratégia observada em outro grupo foi o caso de plantas polinizadas por moscas. Essas plantas assumem textura e cor semelhantes ao de um pedaço de carne, o dionaea muscipula que acaba atraindo os animais até elas. Um exemplo interessante é o de uma planta conhecida popularmente como “papo-de-peru”, pelo formato tubular de sua flor.