Descobrindo os quatro tipos de amor na Bíblia: Ágape, Eros, Philia e Storge

Todos Esses três tipos de amor devem ser desenvolvidos, pois são fundamentais na vida de qualquer indivíduo. Um ser humano evoluído, iluminado pela consciência e sabedoria tem os três os amores em equilíbrio e desfrutam de forma saudável os prazeres das inter-relações. O exagero em algum desses amores pode causar sofrimento e desequilíbrio.

Quais são os 3 tipos de amor?

Quero melhorar a minha relação, e agora?

A intenção de Lewis, não é apresentar o Amor-Necessidade como uma coisa ruim e feia, mas demonstrar que esse tipo de amor pode ser usado de forma egoísta e destrutiva. O Amor-Necessidade é o que faz uma criança correr assustada e sozinha para os braços da mãe, como viu Platão, nosso Amor-Necessidade é o filho da pobreza. Já o Amor-Necessidade é o que reflete a nossa natureza humana, nascemos desamparados, nus, vulneráveis e assim que nos damos conta dessa realidade, experimentamos a solidão.

Philia na Era DigitalNa era digital, a tecnologia transformou a maneira como construímos e mantemos amizades. Enquanto as redes sociais e as plataformas de comunicação podem facilitar a conexão com amigos distantes, também podem levar a interações mais superficiais e menos significativas. É vital buscar um equilíbrio, utilizando a tecnologia para manter contato, mas também priorizando interações pessoais e profundas que nutrem a verdadeira essência de Philia.

Philia (φιλία)

O milagre de Jesus ao expulsar demônios de um homem possuído e transferi-los para uma manada de porcos é um episódio impressionante do Novo Xvideos Testamento. Conhecer as Escrituras Sagradas é mais do que decorar versículos e aprender o que é pecado ou não. Por isso, estudar a Bíblia comentada com Rodrigo Silva vai lhe ajudar a entender cada contexto bíblico de forma profunda e confiável, desde assuntos como Arqueologia, História, tempos bíblicos e muito mais. É esse amor que está descrito em 1 Coríntios 13, como justo, paciente, bondoso, que não busca interesses próprios, tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. Na Bíblia Sagrada este é amor erótico é um presente que Deus concedeu ao ser humano e pode ser vivido de forma sadia quando o homem integra, unifica corpo e alma.

Palavras gregas para o amor

A vontade de estar junto a todo custo é tão grande que às vezes a pessoa nem repara nos sinais vermelhos. Pode parecer uma situação triste, mas a realidade é que o foco do relacionamento já não é mais tão carnal. Esse deslumbramento só surge porque não deu tempo de desenvolver intimidade ou compromisso. Basta perguntar para um apaixonado porque ele gosta tanto da pessoa. Sim, ela existe mesmo e até que faz muito sentido quando paramos para pensar. Trazendo para os tempos mais atuais, em 1986, o psicólogo estadunidense Robert Sternberg criou uma teoria curiosa capaz de mostrar qual o nosso tipo de relação.

Ela acreditava que estava fazendo o melhor pelos filhos, mas a sua necessidade em ser necessária sufocou a sua família e tirou deles a possibilidade de sentirem a felicidade vinda da Afeição. É simplesmente ancorado no compromisso, sem intimidade ou paixão, como nos casamentos arranjados que ainda acontecem em vários lugares no mundo. Philia (φίλος, em grego antigo) é o amor fraternal, a amizade entre as pessoas. Em geral, está relacionado às nossas afinidades com os outros, bem como a lealdade. Convidamos você a considerar maneiras práticas de incorporar Ágape, Eros, Philia e Storge em seu cotidiano.

Por fim, é possível desenvolver a Philia com o seu parceiro. Esse tipo de amor é o mais almejado e desejado, porque se trata de uma das conexões mais fortes que duas pessoas podem compartilhar. Para Platão, embora eros seja sentido em disposição a uma pessoa, o eros é transformado numa apreciação da beleza trazida na alma. Platão acredita que tanto filósofos quanto amantes buscam a verdade através do eros. Além disso, esses amores são discutidos na filosofia no questionamento da “natureza do amor”.

A conexão é tão forte e recíproca, que o amor não tem roteiro e a relação apenas acontece. Quando você vai ver, já está fazendo planos que incluem a pessoa e firmando um compromisso maduro por causa de toda a bagagem anterior adquirida. Aplicação PráticaPraticar Ágape no cotidiano pode ser desafiador, mas é essencial para refletir o caráter de Cristo em nossas vidas. Isso pode começar com atos simples de perdão, estendendo graça àqueles que nos ofenderam ou prejudicaram. O altruísmo é outro pilar de Ágape, envolvendo atos de bondade e generosidade sem esperar nada em troca. Isso pode ser tão simples quanto ajudar um vizinho em necessidade ou tão significativo quanto dedicar tempo a causas humanitárias ou comunitárias.

Esse Amor Storge é capaz de amar os repulsivos, não é arrogante, não tem muitas expectativas, ignora falhas e abre os nossos olhos para a bondade que não víamos antes. A Afeição se expande para muito além do relacionamento entre pais e filhos, não considera barreiras sociais, de idade, ignora a diferença entre espécies. O filho tem Amor-Necessidade, já a mãe tem o Amor-Dádiva que se mistura ao seu próprio Amor-Necessidade, pois a necessidade da mãe é se doar, ela necessita ser necessária. Nosso Amor-Dádiva aspira cuidar da pessoa mesmo se não recebermos nada e o amor-apreciativo suspira, alegra-se, apenas pelo fato da pessoa existir. Nosso Amor-Necessidade por Deus está em uma posição diferente, já que a nossa dependência por Ele nunca acaba, porém a nossa consciência dessa necessidade pode enfraquecer e dessa forma, nosso Amor-Necessidade também se esvai.

Mattéi, com seu La barbarie intérieure, explica, melhor do que eu, o problema do solipsismo e do subjetivismo. Sim, porque, no fundo, o que sustenta as teses da expressiva maioria dos juristas é, ainda, a filosofia da consciência. Afinal, o livre convencimento é o quê, senão o suprassumo do subjetivismo?

Eros é o nome do cupido na mitologia grega, que, com suas flechas, causava uma atração física entre os humanos. Deus é o próprio Amor e mesmo sem necessidade de nada, escolheu criar cada um de nós a fim de compartilhar o seu Amor, amando-nos e aperfeiçoando-nos neste Amor. É claro que isso faz sentido, mas Lewis destaca que se pensarmos somente dessa forma estaremos sujeitos a um coração duro, incapaz de amar qualquer coisa. O problema do Amor Natural é ele ser destacado como um deus, e ser feito um rival ao amor de Deus. O Ágape em nós, nos confere um Amor-Necessidade sobrenatural por Deus e nos capacita a receber o Amor-Necessidade uns dos outros.

Todos podemos escolher ficar com nosso primeiro amor, aquele que parece bom e vai fazer todo mundo feliz. Ou podemos escolher ficar com nosso segundo amor sob a crença de que se não tivermos de lutar por ele, então não vale a pena ter. Aquele que nos faz sentir em casa sem nenhuma racionalidade, o amor que não é como uma tempestade, mas antes é a paz serena da noite seguinte. E talvez haja algo de especial com nosso primeiro amor, e algo único e de partir o coração com o segundo, mas há algo simplesmente incrível sobre o terceiro. E é essa possibilidade que faz o ato de tentar novamente valer a pena, porque a verdade é que você nunca sabe quando irá trombar com o amor. Geralmente acontece no início da vida, na adolescência, pode ser chamado de “amor de escola” por aparecer mais durante o ensino médio.

Esse tipo de amor se manifesta pela inquietude interior que impulsiona o ser humano a buscar uma sabedoria que o torará maior, mais nobre e digno de ser amado. Além disso, se manifesta como prazer pelo conhecimentos e cultura. O segundo amor, o que te ensina exatamente o que NÃO é amor, você percebe que amor de verdade não dói e em hipótese alguma, te faz abrir mão do seu amor próprio. É provavelmente, o amor difícil, aquele que nos ensina lições sobre quem somos e como precisamos e queremos frequentemente ser amados.